segunda-feira, 11 de julho de 2011

1 - LEMBRANÇAS DE ALTO ALEGRE e RIACHÃO DO JACUÍPE

LEMBRANÇAS DE ALTO ALEGRE e RIACHÃO DO JACUÍPE
Este bloco, é o espaço mais "meu" em todo o blog, onde eu me reservo um pouco a falar de minhas lembranças pessoais, porém lembranças de caráter histórico para o lugar.  POR ISSO NÃO DEIXEM DE LER, POIS CONTÉM DETALHES MUITO IMPORTANTES DA HISTORIA ANTIGA DE CAPELA.
Inclusive quando e se eu passar o controle deste blog para outras pessoas peço que reservem para mim este espaço (este bloco de postagem)

 
Nasci em 1954, e daí pra cá sou testemunha ocular do que aqui escrevo, e os dados anteriores foram-me passados pelos meus familiares, principalmente meu pai, José Carneiro de Oliveira Nazaré, que foi por muito tempo escrivão do cartório em sociedade com o Sr. Ezequiel Alexandre de Moura, escrivão-titular.  Meu pai me falava muito do pe.Manoel Maria da paróquia de Mairi e também de um colega escrivão do cartório de São José do Jacuípe chamado Néco.  Minha mãe D.Elizete Almeida, filha de Cândido Juvêncio dos Santos e Rita Almeida dos Santos, parente portanto, pelo lado materno, sou,  de toda família Almeida e Santos originárias das fazendas "Boa Sorte" e "Lajedo do Alto", Não vou citar todos o nomes, pois seria muito cansativo para o leitor, mas quero citar três nomes que eu sempre tive um enorme carinho, o maior amor nesta vida:  Cândido Juvêncio dos Santos, meu avô, Leôncio Gonçalves de Almeida,  meu bisavô originário do município de Mairi e que viveu 112 anos de idade, e Adélia dos Santos Oliveira (ainda viva, esposa do finado Dôzinho) e é minha tia-avó que eu amo de mais, sou apaixonado por ela, dificilmente visito Capela e volto sem visitar sua casa..

Pelo lado paterno, sou parente de toda família Carneiro, Oliveira e Nazaré (ou Nazareth ortografia antiga), originárias das fazendas "Pedra Bonita" e "Olhos Dágua", sou neto de Cecília Petronília de Oliveira  e  Antonio Carneiro de Oliveira, este, irmão de Evaristo Carneiro de Oliveira,  filhos de D. Maria Sophia Nazareth de Oliveira, originária da região de Cachoeira e Nazaré das Farinhas, no Recôncavo Bahiano.  D. Maria Sophia Nazareth veio para essa região por motivo de casamento com o agricultor Anacleto Carneiro de Oliveira. 

Por erro do cartório do Registro Civil, naquela época tão remota, os filhos desse casal pegaram os dois sobrenomes do sr. Anacleto e perderam o "Nazareth" da matriarca Maria Sophia.  Porém, anos depois, um dos seus netos, o sr. JOSÉ,  veio a ser coincidentemente  escrivão de cartório, e fez uma petição ao Juiz da Comarca de Riachão do Jacuípe, reivindicando o direito de incluir o "Nazareth" em sua assinatura.  Os outros irmãos do sr, José não fizeram isso, mas ele fez, porque sempre foi um homem apaixonado por História e preso a laços de sangue, genealogia, essas coisas.  Como nessa época a grafia da língua portuguesa havia passado por uma reforma, o nome ficou JOSÉ NAZARÉ (perdendo o que se chamava de "th mudo" ou seja era escrito mas não se pronunciava), outro exemplo bem conhecido era pharmácia, cuja pronúncia é farmácia.

Eu trago muita genética do meu pai, o ESCRIVÃO JOSÉ NAZARÉ, e uma delas é justamente a paixão por História e laços de sangue.  Ou por que vocês acham que eu estou fazendo esse trabalho?  Patriotismo. Amo minha terra, meus parentes,  todos, em grau perto ou longe, não importa se era apenas o meu trisavô que era parente do tetravô de qualquer pessoa de Capela do Alto Alegre, para mim é meu parente

Além de História, sou apaixonado pela língua inglesa, e foi por isso que inclui o "th" no meu sobrenome (olha ele de volta rsrsss) no batismo evangélico, nome artístico registrado,  e no registro civil de nascimento dos meus filhos: Elizabeth Mota Nazareth de Almeida (Almeida por casamento, feliz coincidencia), e James Lyndon Mota Nazareth.  Dessa forma, eu Evaristo Almeida Oliveira Nazareth perpetuei os laços de sangue que foram requeridos por meu pai com relação a minha bisavó Maria Sophia Nazareth de Oliveira e acredito que assim também com relação aos Nazareth (ou Nazaré) da região do Recôncavo Bahiano, embora não os conheça.

Tenho também uma parentela enorme na cidade de Riachão do Jacuípe  e distritos,  principalmente Vila Aparecida.  São descendentes da família do meu pai, que foram há muitos anos morar lá, sua irmã Diolina e outro irmão Hermilo Nazaré, agrimensor (medidor de terras)  e lutier (conserto de instrumentos musicais). Esses familiares nutrem por mim um amor muito grande, e por isso eu sempre fico dividido o coração entre Alto Alegre e Riachão do Jacuípe onde fui morar com 13 anos de idade.  Aos 18 fui morar em Feira de Santana, onde conclui os estudos,  casei, criei filhos e hoje vivo, exercendo a profissão de vendedor autônomo e o ministério de música: (cantor e compositor gospel, atualmente gravando o 1º CD "Nova Criatura".
Tomo a liberdade de abrir um parentese neste blog de Capela do Alto Alegre, para publicar algumas fotos de Riachão do Jacuípe, pois também faz parte de minha vida.  Riachão do Jacuípe é um pedaço de mim.



Riachão do Jacuipe, onde estudei na adolescencia
Sentados na calçada lateral da igreja, radinho de pilha na mão, ouvindo a narração da copa de 70, pois nem todos tinham televisão, rsrsssss só classe média -alta: Sr. Jadi, Hélio da padaria, D.Carmosa do cartório, Dr. Néco Mascarenhas, que me botava de castigo no Ginásio N.S.da Conceição rsrsssssssssss

Riachão do Jacuípe meu amor, minha flor, que bom te ver! Doces lembranças de você, da escola onde eu estudava, dos amigos e das meninas que eu amava, sempre linda vou te ver
Pç. Landulfo Alves, da escola onde eu estudava, prof. Maria Dagmar de Miranda (Português), Hernorina Lima Vieira (Francês), Eutália (História e Geografia), Almir (Matemática) e outros. Diretor Manoel dos Santos Mascarenhas (Dr. Néco) imagine aí a disciplina:  não podíamos nem colocar as mãos nos bolsos, ele botava de castigo  rsrsrsss  e se murmurasse, ele dava uma suspensão. Mas, que tempo bom!  Hoje quando vejo a grosseria com que alunos tratam os professores chega me dói o coração.

Dr. Néco era um diretor linha dura, inclusive na época, nossa país vivia sob regime militar e ele tinha que cumprir o seu papel de diretor,  mas quero ressaltar aqui que o Dr. Manoel dos Santos Mascarenhas me amava demais.  Eu era meio "levado da breca" rsrsrsss,  reconheço hoje, e ele então pra dar uma satisfação aos outros alunos passava castigos enormes para mim, tipo assim, por exemplo:  escrever 400 vezes a frase "Não devo perturbar na sala de aula"  Só que na saída da escola ele me abordava e dizia:  -"Vá fazer o castigo lá em casa, viu?"  Eu então comprava várias folhas de papel pautado para escrever a frase em cada linha, e lá na casa dele quando eu escrevia apenas duas ou três folhas, ele dizia:  -"Já tá bom, pode sair do castigo, o ESCRIVÃO JOSÉ NAZARÉ seu pai, é muito meu amigo, não quero que ele fique triste, mas é só por ele viu? tome vergonha e não faça mais barulho na sala"   kkkkkkkkkk

Havia também outros amigos do meu pai que tinham muito carinho por mim, Noé Mascarenhas, Dr.Eliel Martins e D. Carmosa do cartório, e até lembro que o esposo dela tinha um Jeep que ele não trocava por fazenda nenhuma.


 Nessa praça havia um clube com serviço de alto-falante no fim da tarde, a gente ouvia as músicas da Jovem Guarda: Roberto, Erasmo, Wanderléa, Renato, Leno & Lílian.... Eu tinha até amigos que tocavam violão pra mim: João Mascarenhas São Paulo, Babi, Amarílio Soares, Goreti Figueiredo, e outros amigos Hidelmário, Fernando, Renato, Reisinho, João Evangelista Araujo Barreto, José Raimundo repórter,  Lia, Antonio José, Romero, Darc, Luzinha.....uaaaau quanta saudade.... e éramos todos jovens!!! (não vou citar todos senão o blog não vai caber rsrsrsss)
Em Alto Alegre eu aprendi a gostar de rock através das músicas de Jovem Guarda: Roberto, Erasmo, Wanderlea, Jerry adriani, Leno e Lilian  e a banda Renato e Seus Blue Caps, entre outros grandes nomes da época, mas foi em Riachão do Jacuípe que eu descobri que grande parte das canções gravadas por Renato e Seus Blue Caps eram versões em português das músicas dos BEATLES  e foi aí que eu me tornei fã e nunca mais deixei de ouvir rock, inclusive estou gravando um CD de rock gospel, porque sou hoje evangélico.




A saudade  banha-se  nas águas do Riachão, correnteza dos olhos, batidas do coração, no verde da mata e no azul do céu, teu leite dá nata, tuas abelhas dão mel.


Lajedo, mandacaru, caatinga aberta, tudo isso lembra muito Alto Alegre onde nasci, naturalmente é tudo a mesma coisa, é a mesma região, uma é filha da outra, Capela é filha de Riachão.




Lindo lindo lindo, paisagem típica da região , exatamente como nos anos 60 e 70. Tudo igual como era antes, parece até que se conservou para mim
"Glorifica, irmão, Jesus tá no sertão/ Oi! até o mandacaru levanta a sua mão"  (Foi entre Vila Aparecida e Riachão que eu compus esta canção, em fevereiro de 2006, viajando de ônibus, inspirando-me numa roça de mandacarus na beira da estrada



Ichu, abelhinha zangada, muito comum na região, inclusive o nome deu origem a um ex-distrito de Riachão, hoje cidade de ICHU. Esse aí preferiu fazer suas instalações no mandacaru para dificultar o acesso dos predadores

Capela do Alto Alegre é filha legítima de Riachão do Jacuípe.  A filha cresceu muito, chegou a maioridade  e se emancipou, como todas as filhas, deixando a mãe saudosa.    Mas a mãe cresceu também, ganhou bairros e.........

....... avenidas que eu nem conheço, assim como uma linda barragem que eu não desfrutei, porque meu coração jovem bateu asas pra Feira de Santana em busca de aventuras e melhores estudos (quer dizer: em graduação maior, porque a qualidade do ensino primário que recebi em Riachão foi excelente)





.......... e até uma ponte nova, que me faz lembrar a ponte velha do meu tempo, quando nas enchentes do rio era uma festa, as pessoas pulavam da ponte e mergulhavam no rio transbordante

Os dias passam, as noites vêm, uma saudade aperta o peito, vontade de ver, talvez, quem sabe, um clarão da lua refletido na água do rio, e aí quando o coração não aguentar mais tem um asfalto que nos leva de volta ....... pois assim como a noite sobrevém ao dia, ela também se vai e um novo sol abre um sorriso no horizonte
Um novo sol sobre  Jacuipe River City

LEGENDAS poemizadas por Evaristo Nazareth
FHOTOS  by:  Netto Mascarenhas
Thank you,  very much!

Linda paisagem da região de R.do Jacuipe (Pé de Serra, que se emancipou juntamente com Alto Alegre)
Serra do Leão, em Pé de Serra - Ba.
De Pé de Serra, tive muitos colegas também ,  José Rios, Jorge Rios, Jorge Souza, Elineusa, Raimundo Chuá, Joelson de Saturnino, e outros  Tenho muita simpatia pelos amigos de Pé de Serra


MINHA INFANCIA EM ALTO ALEGRE

Mas de todas as fases da vida do homem, a mais marcante é a infância , e as lembranças de minha infância estão fortemente impregnadas em minha vida, cujas informações armazenadas na memória tem como "visual" CAPELA DO ALTO ALEGRE, e "auditiva" o ROCK'N'ROLL,  trazido para o Brasil através da música dos Beatles e copiado pela Jovem Guarda. 

A Jovem Guarda era o que se ouvia na época nas residências e nos bares de CAPELA DO ALTO ALEGRE,  e principalmente num serviço de alto-falante que ficava na ponta de um poste de madeira fincado na praça e somente para isso, pois não havia ainda energia elétrica no lugar, e ficava entre a igreja católica e a única casa de andar que havia no povoado: a casa do delegado Edgar Dantas.

O que se ouvia era Roberto Carlos,  Erasmo, Jerry Adriani, Wanderléa, Cleide Alves, Renato & Seus Blue Caps, Leno & Lílian, Deny & Dino, Os Vips , Golden Boys, Trio Melodia, Os Incréveis, Os Jovens, Eduardo Araujo, Silvinha, Meire Pavão, Celly Campello, Vanusa, Rosemary, Rita Pavoni, Demetrius, Ronnie Von, José Roberto, The Fevers, .....essa foi a trilha sonora de minha infância em Capela do Alto Alegre e  Riachão do Jacuípe.

"Forró?' só se ouvia na fazenda. Mas aqui na "rua" como a gente dizia, só dava o rockinho da Jovem Guarda,  na boite de Cornélio até furar o disco de vinil tocando Os Incriveis "Era um garoto que como eu amava Beatles e Rolling Stones", e uma música dos Brazillian Bittles que dizia: "Gata, gatinha louca, gata selvagem" .  Havia também o trailler da D. Nina cujos filhos eram fãs da Jovem Guarda principalmente Roberto Carlos e Renato & Seus Blue Caps,  havia o bar de Antonio Fernandes (Tota) que tocava de tudo, e ainda o bar de Mário Lionel, que dispunha da coleção completa de Jerry Adriani , Leno & Lilian, Roberto Carlos e  Wanderléa,  Com tantos assim,  não deu outra, eu só poderia mesmo ser rockeiro. 

Aah! e meus amigos de infancia !  sinceramente não vou nem citar aqui pra não correr o risco de esquecer um, e ficar zangado comigo. Mas vou citar apenas um fato que hoje torna-se relevante em minha vida;  Eu estava na casa do sr. Aureo Ferreira de Oliveira que é parente do meu pai em certo grau, e naquela oportunidade o seu filho Arismário começou a me mostrar umas canções que ele estava compondo.  Ali naquele momento despertou em mim um desejo enorme de fazer musica também, assim como aquele colega Arismário.  Cheguei até tentar fazer algo, mas não saía nada interessante, e a luta pela sobrevivência  me levou por outros caminhos e tranquei aquele sonho numa gaveta. 

Mas no ano 2002, logo após ter me convertido ao Evangelho, o poderoso Deus abriu aquela gaveta e resgatou meus sonhos.  Hoje sou cantor e compositor gospel gravando o 1º CD

Por isso, o meu DEUS não me manda jogar no lixo a história, a cultura e as boas amizades que foram construídas ao longo da vida.  Cada coisa em seu lugar.  Lembro da maioria dos amigos e os colegas da escola primária, de prof.. Antonia Santana e depois Amelita Mota Silva,  lembro-me de casa por casa do povoado de Capela ,   e inclusive  uma certa vez em Feira de Santana eu cheguei a traçar um mapa das ruas de Capela todo na memória . Aliás, não eram muitas ruas naquela época (anos 60 e 70), hoje eu até me assusto de ver como Alto Alegre cresceu em tão pouco tempo.

No início dos anos 60 eu era menino traquino, badogueiro, caçador de passarinho nas caatingas da Fazenda Pedra Bonita e tomador de banho,  nú , nos riachos dos Olhos Dágua, e andava todo dia 3 km. de pé (ida e volta) para ir à escola no povoado.

Riacho dos "Olhos Dágua", é palco das mais doces lembranças da minha vida. Este riacho corre por entre as caatingas da Fazenda Olhos Dágua e Pedra Bonita, onde vivi dos 4 aos 12 anos

PHOTOS by: Prof. Noelza

Esta é uma velha gameleira que fica num poço do riacho onde eu mais gostava de tomar banho.  Um dia houve uma grande enchente que inundou cerca de 50 m. das margens do riacho e a correnteza forte derrubou a frondosa árvore, porém seu caule, mesmo caído, continua vivo e até mesmo suas enormes raízes expostas sobre o solo servem de atração para fotos
Modelo típico de casa de fazenda da região naquela época., Era assim a do meu tio Otaviano Nazaré onde eu morava, a do sr. Eduardo da Pedra Bonita, e esta da foto, onde curti uma festa maravilhosa e inesquecível "forrozão na sala de reboco" do sr, Manoel de Rosa, grande amigo de nossa família




JOVEM GUARDA
Trilha sonora de minha infância  em Alto Alegre

dupla Leno & Lílian, minha paixão na época










DADOS HISTORICOS IMPORTANTES
A PRIMEIRA PRAÇA DE CAPELA


    No final dos anos 60 surgiu a Praça do Mercado  (hoje Pç.Antonio Dionísio) e eu guardo na memória ainda hoje (e as vezes até sonho) lembro até mesmo a arrumação da feira, onde ficava o feijão, a farinha, a seção de frutas e verduras (onde ficava a melancia que eu gostava) a seção dos beijus e coisas típicas da região,  enfim, cada divisão eu lembro ainda, e os açougues eram  na parte interna do Mercado  e outras seções, confecções, sapatos, inclusive minha mãe tinha um armarinho..

    Mas nos anos 50, Capela era apenas uma praça  (onde fica hoje o Kioski) de onde se originavam quatro ruas longas, uma de saída para Vila Fátima (hoje Nova Fátima), outra para S. José de Jacuípe, Várzea da Roça  e Mairi,  passando pela Fazenda Pedra Bonita,  outra para as mulheres buscarem água no açude, pois tinha época que era uma seca terrível (1959, 61, e 62 por exemplo, foram) e a outra para Pintadas e Ipirá,´e dando acesso às Fazendas Boa Sorte, Lajedo do Alto. e também uma linda fazenda de um senhor chamado Prisco,  que gostava de mim de mais e sempre pedia ao meu pai pra me deixar passar fins de semana lá.  Guardo muito boas lembranças dessa fazenda, como também do Lajedo do Alto onde morei um ano com meu avô Cândido.  

    Nos anos 50 e 60 havia um tanque de água doce onde as mulheres apanhavam água para beber. Ficava na saída para Faz. Pedra Bonita, hoje Rua Saturnino Oliveira, exatamente onde há um beco que dá acesso à Rua Manoel Gonçalves. A água era apanhada em cuias que enchiam potes de barro. Em algumas casas os potes eram colocados sobre um pedestal de cimento e em outras sobre uma forquilha de pau de três pontas. Lavagem de roupa era no açude.
·      A primeira feira era na praça hoje chamada Joaquim Machado. As pessoas da zona rural que vinham para a feira, tinham como ponto de apoio (chamavam rancharia), as casas de amigos ou parentes, especialmente aquele lado todo da praça onde fica hoje o Supermercado Bom Preço.
·      Tenho grande recordação das cantigas de roda em noite de lua, as meninas cantavam “Sozinha eu não fico, nem é de ficar, pois eu tenho “Fulano” para ser meu par”.
·       Na segunda metade dos anos 60 (não lembro com exatidão o ano), chegou para Capela a “luz de motor” (kkkk) ou seja, um gerador de energia que era ligado à noite, fazia um barulho tremendo e o povoado todo só dormia quando desligava às 22:00 hs. O bicho ficava bem em frente à casa da minha mãe, hoje Rua Prof. Joel Couto, e ficava também a salgadeira do Sr. Manoel Velho que negociava com carne suína.
         Outra recordação que me traz saudade imensa, eram as serenatas. Quando desligava o motor da luz a gente se juntava numa das duas praças (já adolescentes ou pré), e tocava músicas numa vitrola à pilha, que chamávamos de “Som na Tampa”. Era assim chamada porque o alto falante ficava justamente na tampa da vitrola, era só abrir e pronto:‘’haja zoeira”. Para mudar de disco naquela escuridão a gente usava uma lanterna. Todo mundo naquela época tinha uma lanterna. O som rolava até quando um dos meninos avisavam que vinha o delegado e a gente fugia as pressas, deixando cair disco pelo caminho, etc. Lembro que tinha um amiguinho chamado Laurito, filho do sr. Miguel, ele era maiorzinho da turma, tinha até um revólver, mas quando avisavam que vinha o delegado a gente corria com medo da arma ser tomada (kkkk) Velhos tempos, quando havia respeito aos pais, professores e às leis! A gente só queria se divertir, mas até o limite do respeito à lei.
·         Na praça principal, em frente à igreja, havia um pé de carnaúba que não servia apenas como enfeite, mas tinha também uma utilidade especial: praticar bullying (que por sinal hoje é crime). Era o seguinte: os jovens daquela época botavam apelidos pejorativos nas pessoas e quando vinha uma delas, então um gaiato gritava o apelido e se escondia atrás da carnaúba. Uma dessas pessoas insultadas era o João Paulo, sobrinho de D. Rosalina e criado por ela. Chamavam-no de “Jão Teiú”, ele se azoava todo porque ouvia mas não via quem era; o cabra estava atrás da carnaúba. Daí então vinha D. Rosalina, com um chicote na mão, esbravejando, xingando e amaldiçoando. O João Paulo tinha problemas mentais e por isso ela gritava; “Eu tenho fé em Deus que enquanto esse pé de carnaúba existir haverá de nascer um doido em cada família dessa Capela”.
·         A D. Rosalina Gomes era muito braba, mas também amável com as pessoas, tenho boas lembranças dela. Era muito amiga do meu pai, na época o escrivão do cartório, e sempre que eu frequentava a sua casa ela me dava doce de leite com requeijão, ou então uma fruta. O casarão da D. Rosalina, onde hoje é a casa de Arismário, dispunha de enorme quintal com mangueiras, jaqueiras, uma cajazeira e muitas plantas.
·         Na época (refiro-me anos 60, quando vivi infância e pré-adolescência), haviam muitos bares e algumas mercearias, como por exemplo Sr. Cornélio Rodrigues que vendia de tudo, e outra mercearia do sr. Antônio Rodrigues, pai de um amigo infância chamado Zé Arudi. Mas o patrimônio histórico, a relíquia mesmo, era o “Abrigo de Nina”, na praça antiga, ao lado da carnaúba e em frente ao que é hoje o Bradesco. D. Nina vendia almoço, refrigerantes e bomboniere.
·          A maior recordação que trago do abrigo, é que D. Nina tinha um grande rádio de pilha ligado o dia todo e foi aí que tomei conhecimento e gosto pelo rock, através da Jovem Guarda: Roberto Carlos, Erasmo, Wanderlea, Jerry Adriani, Renato e Seus Blue Caps, Leno e Lílian, Os Vips, Golden Boys, etc. Era o rock da época.
·         O único sobrado era do delegado Edgar Dantas, onde hoje é o Bco.do Brasil. Embaixo era uma loja de tecidos da sua esposa, D. Rosita. E ao lado, na esquina, havia um poste de madeira dando suporte a um serviço de alto falante que tocava música sertaneja (caipira), vaquejada, e Velha Guarda (Nelson Gonçalves, Nubia Lafaiete, etc). Eu não gostava, preferia o radinho da D. Nina, que tocava Jovem Guarda. Eu era meio estranho, gostava de coisas diferentes do meu habitat.
·         Outra lembrança muito marcante na minha vida em Capela era o Bar de Cornélio, esposo da prof. Niura. O bar ficava ao lado do Bar de Sizino Machado, que também tocava Jovem Guarda, porém, no Bar de Cornélio eram realizadas festas dançantes, ao som dos Incríveis, Golden Boys, Vips, Renato e Seus Blue Caps, e claro, sem faltar Roberto, Erasmo, Wanderlea, Jerry, e Leno e Lílian. Eu ficava babando com vontade de dançar com alguma daquelas moças (Oh! Como Capela sempre teve mulheres bonitas!), mas eu era muito novo, adolescente e apesar do desejo precoce as moças me rejeitavam, preferiam os rapazes. (kkkk).


FOTOS :  do fundo do baú do grande relicário JOCI DE CAPELA.  Não é atoa que é neto de Hermilo Nazaré, bisneto de Antonio Nazaré da Faz.Pedra Bonita e trineto da matriarca Maria Sophia Nazareth, que veio das bandas de Cachoeira, São Felix e Nazaré das Farinhas.  Esse é meu primo do coração, com certeza!:

Primeira praça

O trailer: Abrigo de D. Nina

Darei um abraço bem forte em quem reconhecer alguém aí

Entre esses: Cândido Juvêncio dos Santos, Lourival Fernandes, Terezinha Madalena  Macedo, Elizete Almeida, Escrivão José Nazaré... e outros

Eu posso descrever casa por casa daquela praça, com exatidão fotográfica, por exemplo: numa esquina a casa de D. Fortunata (tempos depois de Rozendo), em seguida a casa do Sr. José Luiz, vizinho vinha o cartório do meu pai, em seguida a casa do Sr. Argemiro, que veio do mun.de Mairi (moradores seguintes desta casa Benício e depois Laurindo), vizinho vinha a casa de minha tia Adélia (meu xodó, eu não saía de lá, a ponto de um dos meus primos, o José,  ter ciúme e raiva de mim, a ponto de me espreitar no caminho da escola pra me bater  rsrsrsssss  Coisa de menino traquino levado da breca!.

Em seguida vinha outra casa que era a barbearia do sr. Paulo, que morava na zona rual mas vinha todo sábado cortar cabelo das pessoas, e logo após vinha o casarão de D. Rosalina.  A D. Rosalina Gomes da Silva, fundadora de nossa querida Capela , era uma pessoa maravilhosa, pelo menos para mim.  O sr Joaquim  eu não o conheci, já era falecido na minha infância, mas a D. Rosalina, sim, eu me lembro de mais, ela era baixinha, fortinha, cor branca, cabelos brancos pois já era idosa, e apenas autoritária, mas não pessoa má. 

Depois vinha a casa do sr. Filozino, onde vivia sentada na porta uma moça fazendo crochè, e eu já gostava de conversar com ela, chamava-se Ana, e era uma pessoa maravilhosa.  A próxima casa, e última daquele quarteirão, era uma loja de tecidos do Sr. José de Zuza, um dos nossos evangélicos .

Não vou descrever todo aquele povoado, claro, isso foi só uma demonstração de que me lembro  daquela época, casa por casa, pessoa por pessoa, mas gostaria de citar um fato relevante, uma atitude daquela moça a Ana, que mesmo sendo ela deficiente física, porém certa vez, num gesto determinado e corajoso, ela entrou num tanque para salvar uma menina, um verdadeiro ato de heroísmo e fé cristã surpreendente, e especialmente em sua condição física o que foi ainda mais impressionante e magnífico.  Isso jamais pode ser esquecido


ESCRIVÃO JOSÉ NAZARÉ
(O primeiro cartório de Capela)
Havia no Distrito de Gavião, município de Riachão do Jacuípe, um cidadão chamado José Nazaré, nascido em 23/06/1917, na Fazenda Pedra BonIta (hoje município de Capela do Alto Alegre), que apesar de ser um homem muito simples, mas dotado de grande inteligência, muito esforçado, literariamente instruído, escrevia com português corretíssimo, e por incrível que pareça, um autodidata, aprendeu ler e escrever por conta própria. ... No início encontrou uma professora chamada Edite, que apenas lhe alfabetizou, o que na época era chamado de “Cartilha” e lhe ensinou as quatro operações fundamentais: Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão, mas nunca frequentou uma escola. ... O menino José, filho de Antonio Nazaré e neto de Maria Sophia Nazareth, empenhou-se na leitura, adquiriu livros, desenvolveu sozinho seus conhecimentos e se qualificou, chegando a ser professor particular nas fazendas e escrivão do cartório de Gavião-BA, em sociedade com o Sr. Ezequiel Alexandre de Moura, titular daquele cartório. ... O Distrito de Gavião era muito extenso, e possuía grandes povoados, como Vila de Fátima e Capela do Alto Alegre, de forma que era um tanto difícil um cartório atender a todos, até que o sr. Ezequiel Moura conheceu o Sr. José Nazaré, no Povoado de Capela, e ficou impressionado com sua inteligência e desenvoltura para escrever, redigir documentos, inclusive portador de conhecimentos jurídicos, e assim o convidou para ser sócio cabendo-lhe 40% de toda a renda do cartório Embora o Sr, Ezequiel Moura e o Sr. José Nazaré fossem sócios no cartório, o sr. Ezequiel apenas escrevia e assinava, mas o mentor intelectual do cartório era o sr, José Nazaré. Nos anos 50, 60 e 70, era ele quem preenchia as certidões de registros de nascimento e casamento, e redigia todas as escrituras de terreno, casa, ou fazenda de toda aquela região.que compreendia a sede do Distrito Gavião e os Povoados de Capela do Alto Alegre e Vila de Fátima (hoje Nova Fátima). Nisso um homem que nunca passou por nenhuma escola pública, aprendeu tudo sozinho e praticou. ... O sr.José Nazaré fixou residência em Capela, pois casou-se com D. Elizete Almeida, originária da Fazenda Boa Sorte, com a qual teve um único filho Evaristo Almeida Nazareth. Ele era um intelectual, tinha uma estante enorme cheia de livros, como Constituição Federal do Brasil, O Poder Pátrio, Codigo Civil Brasileiro, Código Penal, vários Dicionários e Gramáticas da Lingua Portuguesa, várias Bíblias, e as paredes do cartório eram repletas de fotos de parentes e pessoas diversas de Gavião, Vila de Fátima e Capela. Um verdadeiro museu histórico em fotografia. ... A dupla inseparável Ezequiel Moura e José Nazaré, davam expediente no sábado em Capela do Alto Alegre, no domingo em Vila de Fátima e segunda e terça-feira na sede do distrito Gavião, porém nos dias de quarta, quinta e sexta-feira ele fazia documentos particulares, como também realizava diligências em Riachão do Jacuípe incumbido de resolver assuntos ligados a cartório e forum. Era um homem honesto, metódico, perfeccionista, correto em tudo que fazia, discutia nos escritórios de advocacia com ousadia e admirável conhecimento. Era muiito querido pelo Dr. Eliel Martins, Dr. Manoel Mascarenhas, advogados, e pelo Dr. João Campos, médico e prefeito de Riachão. ... Além dessas qualidades intelectuais e aptidões profissionais, o Escrivão José Nazaré era um homem muito caridoso, tinha prazer em servir, e exercia a profissão sem colocar o lucro em primeiro lugar, mas sim o serviço prestado. Algumas vezes chegava uma pessoa pobre para se registrar ou fazer outro documento qualquer, uma escritura de casa, terreno, etc,, e dizia: "ô Zé, eu não tenho o dinheiro todo". Ele perguntava: "Você tem quanto aí?" A pessoa dizia: "Tanto". e ele dizia: "Me dê esse mesmo". ... Não haviam Correios em Capela e esse cidadão trazia da agência de Riachão do Jacuípe todas as correspondências destinadas ao Povoado de Capela e saía entregando uma a uma, de casa em casa, sem nenhuma remuneração por esse serviço. Ele era uma pessoa de caráter servidor nato. ... Ele era metódico, muito ligado a questões de segurança e andava com uma penca de chaves presa ao cinto. É que ele era separado da esposa, morava sozinho e tinha duas casas, então ele trancava todos os cômodos das casas e levava as chaves, dizendo ele que se alguém arrombasse para roubar, teria dificuldade de ter acesso a todos os cômodos. Ele guardava não apenas objetos valiosos em ouro e prata, como também muitos livros e inclusive documentos importantes de pessoas que lhe confiavam. ... Assim era o cidadão JOSÉ CARNEIRO DE OLIVEIRA NAZARÉ, espécie rara, brotada dos Olhos Dágua da Pedra Bonita, não teve escola e aprendeu tudo sozinho, chegou a ser escrivão de cartório, transitava por foruns de Comarcas e discutia nos escritórios de advogados, mas nunca o orgulho subiu-lhe ao coração, jamais se envaideceu de se achar melhor do que ninguém, e nunca deixou seu jeito simples de ser, andava de alpercata de couro e alfabetizava pessoas na zona rural. Escrivão José Nazaré, a imagem simples de um verdadeiro homem de Deus. ... Mas, apesar de ter feito parte integrante e até certo ponto relevante da hístória antiga dos municípios de Capela, Gavião e Nova Fátima, o ESCRIVÃO JOSÉ NAZARÉ como era conhecido, faleceu em 1998, sem nenhum reconhecimento público, pois era um homem muito simples, introvertido, não muito dado a festas e badalações, e por isso não foi digno de ser homenageado com nome de logradouro em nenhum desses municípios.




Veja também outros blogs:
www.familianazareth.blogspot.com




ESCRIVÃO JOSÉ NAZARÉ E SUA MÃE CECÍLIA PETRONILHA DE OLIVEIRA


ESCRIVÃO JOSÉ NAZARÉ E SEU FILHO ÚNICO



ELIZETE ALMEIDA minha mãe, lindona, a moça dos vestidos estampados


Óia o cabelo do cara, véio! Meu Deus! que é isso?!

.

EU, nos anos 70 quando fui para Feira de Santana

.

EVARISTO NAZARETH, hoje cantor e compositor gospel
.EVARISTO NAZARETH,  HOJE.  Com 57 anos de idade,  muito prazer, Yeah!  Idade é uma questão meramente psicológica, há muito jovem velho por aí, assim como muito velho jovem, mesmo de cabelos brancos e rugas no rosto.  O homem só envelhece quando pára de sonhar, e eu ainda tenho muitos sonhos a realizar.  Alguns deles estão no blog http://www.evernazareth.blogspot.com/

JIMMY LYNDON NAZARETH, compositor guitarrista, genética forte do pai

JIMMY e LIZZY NAZARETH filhos de EVARISTO NAZARETH, música na alma e no sangue


minha filha ELIZABETH MOTA NAZARETH DE ALMEIDA e minha neta LAÍS ALMEIDA
Professora ELIZABETH e Soldado LINCOLN ALMEIDA, meu genro



minha netinha linda LAÍS MOTA ALMEIDA, toca melhor do que o avô e o pai juntos rsrsss

JENNY ROSEMARY DE OLIVEIRA, uma parente muito especial
Brasão oficial da FAMILIA ALMEIDA






.







8 comentários:

  1. Abençoado! muito elaborado, cultural e nostálgico esse blog nos leva a uma verdadeira viagem no tempo. Parabens Evaristo Nazareth, tá muito bem estruturado. Inclusive tenho parentes na região sou de R.Jacuipe e fico muito feliz de conhecer a história desse lugar que foi um pedacinho de nós, né, ou ainda é no coração. Aguardo mais fotos de como está hoje Parabens Ass. José Carneiro Junior,F.Santana

    ResponderExcluir
  2. "Amo Capela do Alto tão bela/ alegre faceira sorrindo inteira"... "eu era menino traquino, badogueiro, caçador de passarinho nas caatingas da Pedra Bonita e tomador de banho nú, nos riachos dos Olhos Dágua"
    Cara, que blog é esse? voce escreve com poesia, voce mistura historia com poesia e lembranças pessoais e consegue dar um colorido todo especial, aiás, como tudo que voce faz tem um brilho especial que só voce tem, Evaristo, voce não é um poeta, voce é o proprio poema. Continue assim , Deus te ilumine cada vez mais. Porque voce não faz um livro disso aí. Desculpe é só um toque.
    Williane, SSA/BA

    ResponderExcluir
  3. Sua familia é muito linda, aliás tudo teu é lindo.bjsss

    ResponderExcluir
  4. Aaaah! quieta com isso, de você eu não aceito, é suspeita, voce é minha fã. Um beijo enorme pra você minha flor. Saudades!!!!

    E voce JUNIOR, ah agora sim, no seu primeiro comentario e nao descobri quem era, (vc colocou somente ZÉ,e "Zé" so na Paraiba tem um bocado rsrsrsrsssssssss É Junior de Riachão, Obigado mano, valeu, de coração, voce é meu brother Deus te abençôe

    ResponderExcluir
  5. Oi Ever, assim voce me faz tambem viajar no tempo, quanta saudade dessas coisas q eu tambem vivi, historias maravillhosas nós deixamos lá atrás, momentos de tanta felicidade que nosso Deus proporciona em nossa vida e cada vez que lembramos é uma felicidade que revive em nossos corações. Só posso dizer obrigada por esse blog lindo maravilhosos, permaneça sempre assim porque nossos corações precisam desses afagos. bjsssss

    ResponderExcluir
  6. Oi tudo bem? Sou da familia de Pedro rico, filho de Ana e Seu Herminio felix senhor alto branco de olhos azuis, meu avo diz que era holandes. Estou a procura de parentes, conheci o Antonio, mas nimguem mas. O senhor conhece essa familia

    ResponderExcluir
  7. Esse brasão de vocês é diferente de todos os outros almeidas. Parece mais um de uma cidade. Qual é a explicação pra isso?

    ResponderExcluir
  8. Não sei, na realidade não lembro mais se peguei de comunidades do antigo orkut, ou outros sites na internet

    ResponderExcluir